quinta-feira, 29 de setembro de 2011

English thoughts

"The very best way to pay for a lovely moment is to enjoy it ".

domingo, 25 de setembro de 2011

Tiramisu

Tiramisu, sobremesa tipicamente italiana, consiste em camadas de biscoito champanhe embebidas em café e vinho Marsela, entremeadas com um creme feito com ovos e queijo Mascarpone, polvilhado com chocolate amargo e coberto com raspas de chocolate.
O nome vem da expressão "che ti tira su", em inglês",  "pick me up" e português, escolha-me. Dizem que as cortesãs de Veneza comiam tiramisu antes que os cavalheiros chegassem para serem escolhidas. Outros dizem que Tiramisu se deve ao nome de solteira de uma conhecida cozinheira em Treviso que inventou esta  sobremesa sem imaginar que, com o passar dos anos ela se tornasse referencia na culinária italiana! 

sábado, 24 de setembro de 2011

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Ser feliz


Quando me perguntaram o que me faz feliz nesta caminhada a passos lentos e trôpegos, eu respondi: Eu sou feliz!
Me coloco diante do espelho e vejo a figura de uma pessoa que sorrateiramente veio perdendo suas curvas como se pudesse ter driblado a irresistível ação do tempo. A flacidez, as manchas, as rugas e a queda dos cabelos são as verdadeiras testemunhas de quem ultrapassou há muito a esquina dos prazeres.
Procuro pelos velhos álbuns de fotografia. Não me conheço mais. Aos 15 anos, formatura de ginásio, aquela figura em vestido de gala sou eu! Sou feliz ao saber que fui bela e cortejada um dia. Mais feliz por ter alcançado a terceira idade quando tantos colegas já partiram.
Nenhum bem material ou ter um milhão de amigos, nada foi responsável para segurar a morada da felicidade dentro de mim.
Ser feliz é sentir-se rodando dentro do ciclo da vida, passando pelas primaveras e invernos conscientes de nosso desempenho numa estrada que não sabemos onde ou quando termina...
Aprendi a ser feliz me espelhando no passado.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

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E por falar de cabelos...

Desde quando se tem noticia as ilustrações, esculturas, outras artes ou mesmo fotografias mais antigas, nos mostram as pessoas com cabelos compridos independente de sexo, idade, procedência ou condição social.
A Bíblia nos conta que Dalila ao descobrir o segredo da força de Sansão, corta-lhe os cabelos, historia que séculos depois foi narrada em um filme de grande sucesso.
Os cabelos ganharam um estilo pitoresco e muitas vezes exótico entre os nobres nos mais ricos palácios ao redor do mundo. Naquela época o cabeleireiro da corte tinha que ser um verdadeiro artesão, artista mesmo, considerando que eles não tinham nenhum dos recursos dos atuais salões de beleza. As perucas vieram para satisfazer as mais exigentes cabeças como um complemento importante ao vestuário, não apenas às mulheres como também aos políticos e membros do judiciário.
As fotos de meus avós há mais 100 anos, revelam as mulheres com os cabelos presos, enrolados em “birotes” no alto da cabeça enquanto os homens já aparecem de cabelos cortados. Os penteados mais comuns traziam ondas fixas com babosa, presilhas, fitas e pentinhos decorados para segurar as mechas. Antes do boby foi a vez do papelote. As garotas se orgulhavam de seus cabelos compridos, cacheados ou trançados, mas a moda do “rabo de cavalo” demorou um pouco para chegar.
Em 1940 ainda não se ouvia falar em xampu ou cuidados especiais com o cabelo. Lembro de minha sogra dizer que seus cabelos brilhavam porque ela os lavava com água da chuva onde havia fervido o sapé. Outras mulheres usavam o sabão de cinza ou de côco, outras passavam água oxigenada para clarear e anil nos cabelos brancos para dar aquele tom azulado.
Inventaram a permanente! Não havia mulher que não quisesse ter os cabelos encaracolados. Um novo ramo de negocio surgiu com um sucesso certo. A mulher nunca mais foi a mesma quando decidiu cuidar de seus cabelos com uma vaidade sem igual.
Em seguida vieram as tinturas... Era possível trocar a cor do cabelo ou esconder os grisalhos! A indústria dos cosméticos deu um salto surpreendente na economia de todos os paises. Vieram os tratamentos, as luzes, as rinsagens e os sprays.
Mas é preciso ter cabelo. Apesar de serem muitos os recursos para alongar, dar volume, alisar ou ondular os mais rebeldes fios, a genética fala mais alto.
Exibir cabelos bonitos faz a diferença ao emoldurar um rosto jovem ou idoso das loiras ou das morenas na passarela da vida.







segunda-feira, 12 de setembro de 2011

English thoughts

"One step forward and you are not at the same spot anymore!"

domingo, 11 de setembro de 2011

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O fascínio do brilho

Voltar ao passado para falar do presente é perceber quantas inovações aconteceram no decorrer das décadas. O brilho sempre foi discutido, questionado e muitas vezes exigido aos nossos antepassados.
Na casa grande da fazenda onde eu nasci, lembro de minha mãe areando as panelas de alumínio com areia branca e fina trazida do rio, depois colocando-as ao sol. As panelas tinham que brilhar como se fosse um verdadeiro espelho! O chão de madeira ou cimento vermelho era encerado, e o brilho se fazia lustrando com um pesado escovão de ferro. E minha mãe fazia o trabalho cantando...
Quando a família mudou pra cidade, meu pai catava pedaços de tijolo e deles, batendo com o martelo fazia um pozinho com o qual minha mãe continuava o trabalho de brilhar as panelas. Engraçado é que elas ficavam artisticamente expostas num tripé em harmonia com outros utensílios de alumínio.
Um dia o bombril foi inventado, e com ele vieram os armários embutidos. Para dentro deles foram as panelas secretamente escondidas. O suplicio do brilho no chão foi salvo pela enceradeira elétrica, considerada um luxo pelas pobres donas de casa.
Mas as inovações não pararam aí, vieram as panelas inoxidáveis com um brilho próprio, pisos impermeabilizados e ladrilhos porcelanizados.

A importância do brilho continua nos olhos da criança feliz, no sorriso da adolescente e no corpo da mulher amada. Agora a mulher se volta pra si mesma e faz do brilho a sua exigência nos esmaltes, na maquiagem, nos vestidos, nos sapatos e nas bolsas. Dos brocados e paetês ela finalmente entra no mundo das jóias.
Hoje os educadores falam de mentes brilhantes, os cientistas das novas estrelas a brilhar no espaço, mas o fascínio do brilho cega os homens quando na busca desesperada do poder.